Comunidade perde Gilberto Dimenstein

por Nessim Hamaoui
Raízes judaicas, vivencias em escola judaica e movimento juvenil traçaram o trajeto de Gilberto Dimenstein que morreu em São Paulo na manhã desta sexta-feira (29).
Desde os tempos dos movimentos juvenis Avanhandava (escoteiros) e Chazit convivi com o Gilberto. Dele guardo boas memórias e boas histórias. Sinto muito que tenha ido tão cedo, pois tinha muito ainda por fazer.
Jornalista brilhante, formado pela Faculdade Cásper Líbero, com atuação em diversos veículos de comunicação como A Folha de São Paulo onde ficou por 28 anos, ele deixa sua marca em sua atuação social.
Autor de mais de 10 livros, entre eles o que publicou em 1994, "O Cidadão de Papel", que ganhou os Prêmios Jabuti e Esso de melhor livro de não-ficção daquele ano.
Na obra, o autor busca mostrar o desrespeito aos direitos humanos na nossa sociedade e apresenta uma rede que une o assassinato de crianças, a violência, a fome e a falta de escola com o desenvolvimento da economia, a crise da educação, a falta de emprego.
Criou o site Catraca Livre,onde se dedicava à cobertura de temas políticos, culturais e de direitos humanos. O site ganhou destaque no cenário brasileiro e internacional com prêmios e citações como uma das mais importantes inovações digitais de impacto social no mundo.